No meio disso tudo, essa semana
estamos recebendo o Papa Francisco e a Jornada Mundial da Juventude.
Espero que a presença do Papa Francisco, que me parece uma pessoa muito
interessante, que tem tido atitudes muito positivas, franciscanas mesmo, traga
muita luz para mente destes que estão pelas ruas perturbando com violência as belíssimas manifestações da população buscando condições de vida
melhores para toda a sociedade.
Na minha opinião, esses vândalos estão doentes,
dominados pelo ódio, pela agressividade, pelo
ato suicida de destruir coisas do bem comum por causa da incapacidade que elas têm de construírem coisas
para si próprios.
Espero que a presença do Papa Francisco jogue uma luz de sanidade na mente
daqueles que nāo têm tolerância com as
diferenças, de todos níveis, e que têm jogado o
povo brasileiro numa perigosa e sofrida conduta de afirmações por conta de insuportáveis
discriminações e preconceitos.
Espero, enfim, que o humor do Papa
Francisco contagie nossos dirigentes mais carrancudos, nossos policiais mais
agressivos, nossos traficantes mais maldosos, para que tenham um pouco mais de
compaixão em relação aos seres humanos brasileiros.
Por falar em humor, sempre que vem um
Papa ao Brasil me lembro de uma passagem do meu amigo Paulo Albuquerque com o músico Chico Batera.
Músico é o rei das gírias e bom de criar expressões.
Para
o meu gosto pessoal a expressāo que mais revela o espírito do músico é “atacar”, no sentido de início, começo da função ou lugar
onde se trabalha. É comum se
perguntar: “Você está atacando
com quem agora?”, querendo saber com que
artista o colega está trabalhando
Pois bem, o Paulinho me contou que ele estava dirigindo uma ocasião um show do Djavan, no mesmo período que o Papa Joāo Paulo II
veio ao Brasil. O fato é que ele
estava precisando de equipamentos para o show e o cara que tinha os melhores na
época era o baterista e percussionista
Chico Batera que hoje trabalha com Chico Buarque de Hollanda.
Foram até ele e tiveram uma surpresa.
- Não vai dar não, Paulinho.
Meu equipamento está todo no
Aterro pra missa do Papa.
- Mas rapaz, a estréia é amanhã você não pode me deixar na mão.
- Não sei não, compadre, deixa eu ver uma coisa
Virando-se para o auxiliar Chico
desferiu na maior tranquilidade: O fulano, a que horas que o Papa ataca?
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