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Mostrando postagens de março 5, 2017

DIA INTERNACIONAL DA MINHA MULHER RENATA AHRENDS

Hoje, numa atitude totalmente “machista”, não irei comemorar o Dia Internacional da Mulher, mas sim o Dia Internacional da Minha Mulher, com todas as contradições, direitos e preconceitos que a expressão “minha” possa ter. Como disse Toninho Geraes de forma tāo original na voz do Martinho da Vila, “já tive mulheres de todas as cores, de várias idades, de muitos amores”, mas o meu último e definitivo casamento realmente me faz muito feliz. Felicidade é uma palavra altamente comprometida no Brasil e no mundo de hoje, mas com o olhar certo e uma pequena dose de alienação, a gente consegue enxergá-la, plena, vibrante, reluzente, como pepita de ouro quando aparece brilhando no balaio do garimpeiro. Minha pepita mulher, Renata Ahrends, foi escolhida pelos Orixás para que ela me escolhesse como namorado. A mulher é sempre quem escolhe. De namorado, viramos marido e mulher, viramos amigos, viramos cúmplices, e como escrevi no samba, “hoje somos dois e quase sempre somos um”. A

DIA INTERNACIONAL DO MEU FILHO GABRIEL VERSIANI

Hoje nāo falarei do Dia Internacional da Mulher porque hoje é o Dia Internacional do Meu Filho Gabriel Versiani.  Presente dos deuses ele ter nascido nesta data simbólica. Meu filho único, depositário de todas as esperanças de eternidade da māe e do pai,   escolheu seguir nossos passos dentro deste universo que é a música.  Quando eu escolhi este caminho, já nāo era fácil, agora está muito pior. Entāo meu filho é meu herói, porque escolheu enfrentar os moinhos que o mundo inventou, desde os tempos de Don Quixote, do mesmo jeito que eu. Meu filho nāo me deixa esquecer o jovem que fui um dia e acho que minha vida deve ajudá-lo a escolher os caminhos por onde quer ou nāo quer passar. Filhos e pais sāo aquelas pessoas que, normalmente, salvo duríssimas exceções, gozam da maior intimidade, mas nenhuma das partes tem uma noção completa do que realmente rola em seus universos particulares, desde pequenos no jardim de infância até a fase adulta nas Lapas e manifestações política

Prazeres da minha vida. (Cláudio Jorge)

Prazeres da minha vida que acalento com orgulho:   Meu violão, a musica e as noites no Bar Getúlio.   Meus abrigos em tempos de elos perdidos   Em tempos de muro e refúgio.   Prazeres da minha vida   Cartola e o samba canção.   Meu parceiro/mestre, Com carinho   esperançou meu coração.   Prazeres da minha vida   Uma letra   foda   do Aldir   Blanc,   A letra e a literatura negra do   Nei   Lopes.   Festas juninas, fogos, fogueiras,   balão japonês e rancheiras   Do disco do Lamartine Babo, lá em Nilópolis.   Prazeres da minha vida   A forma do prazer nāo importa Seja conhecendo Kioto ou ouvindo Toninho Horta.   O Império campeão e a Portela campeã.   A bola pingando na área,   A estrela solitária. Ontem, hoje e amanhã.   Prazeres da minha vida   Ipanema, Posto 9, Barraca do Paulo. “Sexta Vara”  em Botafogo, apuração na casa do Mauro. São Jorge e do Caboclo, a jurema.   "Domingo no Parque", “Pipoca Moderna”,   Gilberto Gil e o "Canto da Ema&quo