Que prazer quando consigo um tempo para escrever ou compor. Na maioria das vezes isso acontece na marra, quando algum acontecimento me empurra pro computador ou pro violão. Assim foi quando o Botafogo venceu brilhantemente o Vasco semana passada, e agora é quando me preparo para na segunda feira, dia 01 de março, me alinhar aos amigos do Luiz Carlos da Vila para homenageá-lo lá no Teatro Rival. Tenho pensado muito e debatido bastante desde o ano passado sobre as modernas questões que se impõem à música popular. Nem tanto pelos aspectos estéticos, mas muito pelo lado profissional, demanda de mercado e afins. A cada ano que passa novos símbolos me chegam definindo momentos, sensações, idéias, ideologias, mudando conceitos estabelecidos, avançando no tempo ou regredindo. Por falar nisso, cada vez mais me convenço que contemporaneidade não tem nada haver com modernidade. Nem tudo que rola na atualidade é moderno e, muitas das vezes , o que hoje é considerado avançado beira as raias do...
Crônicas de Cláudio Jorge