O Botafogo, independente da maré, como deve ser, sempre tirando onda. Agora o Seedorf é nosso e da mulher brasileira dele. Como costuma brincar o meu amigo Baiano, a torcida botafoguense é diferenciada, acostumada a torcer nos jogos lendo Shakespeare e ouvindo Debussy. Agora, traz um jogador afrodescendente holandês para brilhar no Engenhāo. Comemoro o evento mostrando pros meus amigos o arranjo que fiz para o meu violão do hino do glorioso.
Crônicas de Cláudio Jorge