Minha amiga Patrícia da Hora foi curta e fina. “E o blog? Não vai mais escrever?”
Essa cobrança, que pra mim chega como um elogio, chega também como um traço de sublinhar neste meu momento de mais uma excursão a Portugal.
Além do trabalho que vim desempenhar, cheguei com o objetivo de colocar em dia meus escritos visando o livro de crônicas que desejo publicar que tem como eixo central as várias viagens que realizei pelo mundo com a minha viola em baixo do braço.
Vir anualmente a Portugal é acompanhar de longe algumas sutis mudanças, mas é também possibilidade de encontros extraordinários.
Um desses foi semana na passada quando fomos assistir ao extraordinário show da Maria Rita no Coliseu de Lisboa. Matar as saudades do Camilo Mariano (bateria) e do Jota Moraes (pianista e arranjador) foi muito bom. Melhor ainda foi almoçar lá no seu Guilherme com Miudinho, Nene Brownn (percussões) e o Camilo.
Marcelinho Moreira sugeriu o Muralha, um vinho branco do bom, que serviu para acompanhar as sardinhas e o bacalhau à lagareiro.
O bar e restaurante do seu Guilherme é um capítulo a parte, acho que já falei dele em alguma outra ocasião, mas nunca é demais.
Conhecemos o lugar quando nos hospedamos pela primeira vez no hotel Vila Galé, ali ao pé da ponte 25 de abril. O restaurante fica na Rua Luiz de Camões, tem umas mesas na calçada, mas lá dentro é que é o bicho.
O quadro de funcionários, ágil e simpático, é composto pelo seu Guilherme, pela esposa Dona Olinda e mais ninguém. Acredite se quiser.
Dona Olinda pilota a churrasqueira, a cozinha e seu Guilherme cuida do resto.
Estabelecemos com eles uma relação de amizade muito por conta do astral onde nada tá errado, onde nada é difícil, onde nada é impossível e algumas das vezes seu Guilherme até toma conta da gente, modificando o pedido inicial de um e de outro: “Não, bacalhau cozido, não. Hoje você vai comer um bacalhau na brasa, com alho e batatas ao murro, como tem que ser”.
“Como tem que ser” é a frase preferida do seu Guilherme e estejamos hospedados perto ou longe do restaurante sempre vamos lá para colocarmos os papos em dia.
Me lembro do ano passado quando eu e Marcelinho saímos do outro lado da cidade, de táxi, para irmos almoçar lá.
Comemos, bebemos, sobremesa, café, licor Beirão e no final o seu Guilherme não deixou a gente pagar a conta.
Mas como seu Guilherme?
- Não, não, não. Vocês vieram de longe, gastaram táxi, para vir aqui nos ver e almoçar, não é justo e não admito ser contrariado. É assim que tem que ser.
Meus amigos, independentemente do casal ser muito simpático, a comida realmente é das melhores que comemos em Lisboa e toda vez que encontramos um amigo brasileiro é inevitável a gente apresentar o restaurante do seu Guilherme.Aconteceu em outro dia da mesma semana passada quando o Martinho convidou sua amiga, a jornalista Gilsse Campos, para o aniversário do Paulinho Black que comemoramos lá.
Na hora de escolher os pratos Gilsse optou por seguir o estilo do Martinho que costuma beliscar um pouco de cada coisa que vai sendo pedida por todos. Brinquei com ela que não daria nem um pedacinho do meu bacalhau, de tão gostoso que é ali no seu Guilherme. Senti que ela ficou meio cabreira com minha brincadeira, mas depois que ela provou entendeu a pilha.
Legal a Gilsse Campos. Só a conhecia da televisão e me amarrei quando ela contou da sua amizade com o grande compositor e violonista Durval Ferreira, uma de minhas referências. Ela citou o papo do Durval falando sobre o “violão base” e a partir daí a tarde se confirmou maravilhosa. Algumas doses a mais de vinho tinto, impossíveis de se evitar no clima que rolou, não me deixaram colocar em foco todas as fotos que fiz, mas as que sobraram dão pra dar o clima.
Vou encerrando a crônica com a frase da Gilsse alguns minutos depois de provar a sardinha na brasa.
- Gente, essa sardinha está uma maravilha mesmo ou eu estou maluca?
Ainda faltam vinte dias pra gente voltar pra casa. Vamos ver quem vai aparecer por terras lusitanas por agora. Será mais um motivo pra voltarmos ao seu Guilherme. É assim que tem que ser.
Além do trabalho que vim desempenhar, cheguei com o objetivo de colocar em dia meus escritos visando o livro de crônicas que desejo publicar que tem como eixo central as várias viagens que realizei pelo mundo com a minha viola em baixo do braço.
Vir anualmente a Portugal é acompanhar de longe algumas sutis mudanças, mas é também possibilidade de encontros extraordinários.
Um desses foi semana na passada quando fomos assistir ao extraordinário show da Maria Rita no Coliseu de Lisboa. Matar as saudades do Camilo Mariano (bateria) e do Jota Moraes (pianista e arranjador) foi muito bom. Melhor ainda foi almoçar lá no seu Guilherme com Miudinho, Nene Brownn (percussões) e o Camilo.
Marcelinho Moreira sugeriu o Muralha, um vinho branco do bom, que serviu para acompanhar as sardinhas e o bacalhau à lagareiro.
O bar e restaurante do seu Guilherme é um capítulo a parte, acho que já falei dele em alguma outra ocasião, mas nunca é demais.
Conhecemos o lugar quando nos hospedamos pela primeira vez no hotel Vila Galé, ali ao pé da ponte 25 de abril. O restaurante fica na Rua Luiz de Camões, tem umas mesas na calçada, mas lá dentro é que é o bicho.
O quadro de funcionários, ágil e simpático, é composto pelo seu Guilherme, pela esposa Dona Olinda e mais ninguém. Acredite se quiser.
Dona Olinda pilota a churrasqueira, a cozinha e seu Guilherme cuida do resto.
Estabelecemos com eles uma relação de amizade muito por conta do astral onde nada tá errado, onde nada é difícil, onde nada é impossível e algumas das vezes seu Guilherme até toma conta da gente, modificando o pedido inicial de um e de outro: “Não, bacalhau cozido, não. Hoje você vai comer um bacalhau na brasa, com alho e batatas ao murro, como tem que ser”.
“Como tem que ser” é a frase preferida do seu Guilherme e estejamos hospedados perto ou longe do restaurante sempre vamos lá para colocarmos os papos em dia.
Me lembro do ano passado quando eu e Marcelinho saímos do outro lado da cidade, de táxi, para irmos almoçar lá.
Comemos, bebemos, sobremesa, café, licor Beirão e no final o seu Guilherme não deixou a gente pagar a conta.
Mas como seu Guilherme?
- Não, não, não. Vocês vieram de longe, gastaram táxi, para vir aqui nos ver e almoçar, não é justo e não admito ser contrariado. É assim que tem que ser.
Meus amigos, independentemente do casal ser muito simpático, a comida realmente é das melhores que comemos em Lisboa e toda vez que encontramos um amigo brasileiro é inevitável a gente apresentar o restaurante do seu Guilherme.Aconteceu em outro dia da mesma semana passada quando o Martinho convidou sua amiga, a jornalista Gilsse Campos, para o aniversário do Paulinho Black que comemoramos lá.
Na hora de escolher os pratos Gilsse optou por seguir o estilo do Martinho que costuma beliscar um pouco de cada coisa que vai sendo pedida por todos. Brinquei com ela que não daria nem um pedacinho do meu bacalhau, de tão gostoso que é ali no seu Guilherme. Senti que ela ficou meio cabreira com minha brincadeira, mas depois que ela provou entendeu a pilha.
Legal a Gilsse Campos. Só a conhecia da televisão e me amarrei quando ela contou da sua amizade com o grande compositor e violonista Durval Ferreira, uma de minhas referências. Ela citou o papo do Durval falando sobre o “violão base” e a partir daí a tarde se confirmou maravilhosa. Algumas doses a mais de vinho tinto, impossíveis de se evitar no clima que rolou, não me deixaram colocar em foco todas as fotos que fiz, mas as que sobraram dão pra dar o clima.
Vou encerrando a crônica com a frase da Gilsse alguns minutos depois de provar a sardinha na brasa.
- Gente, essa sardinha está uma maravilha mesmo ou eu estou maluca?
Ainda faltam vinte dias pra gente voltar pra casa. Vamos ver quem vai aparecer por terras lusitanas por agora. Será mais um motivo pra voltarmos ao seu Guilherme. É assim que tem que ser.
Comentários
Continue a nos brindar com seus escritos e, prometa, não suma!
Beijos
Malu
Saudades.
Um beijo!
Pimenta
SE O GETULIO ESTÁ COM CIUMES (E TEM TODA RAZÃO)
EU, ESTOU COM MUITAS SAUDADES (E TAMBÉM TENHO RAZÃO)
MAS, SÓ O AMOR TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE.....
TE AMO (E COM RAZÃO - VOCE É O MÁXIMO)
EU
OBRIGADO PELA SURPREZA do bolo.
VALEU A CONSIDERAÇÃO E O CARINHO DE TODOS.
"isso aconteceu comigo"
Abraços:
Paulinho Black
QUE DEUS ABENÇÕE SEMPRE VC E TODA SUA FAMÍLIA.
ABRAÇOS DA FAMÍLIA MIÚDO.